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Do telégrafo ao satélite, das grandes agências noticiosas às bases de dados, a internacionalização e a multiplicação das redes e dos fluxos de comunicação não cessaram, ao longo dos dois últimos séculos, de deslocar as fronteiras do planeta: uma alteração sem precedentes na história da humanidade.
É a génese desta comunicação-mundo, indissociável da emergência da economia e da sociedade-mundo, que Armand Mattelart retrata nesta obra. Os Estados construíram, progressivamente, métodos de propaganda e de guerra psicológica, cujos recursos se encontram, ainda nos dias de hoje, no coração da comunicação-mundo. Mas para lá da guerra e da sua geopolítica, Armand Mattelart interroga-se sobre o papel crescente da geofinança e da «guerra económica» nas novas redes de comunicação e de informação transfronteiriças, para tentar responder a uma questão fundamental e lancinante: será que a comunicação-mundo anuncia a chegada de uma «cultura-mundial», uniformizadora? Esta obra é também, simultaneamente, uma história das palavras e das coisas.