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«Kazu percorria o jardim; não sendo casada, encontrava nisso um perfeito prazer físico e uma ocasião para meditar em completa liberdade. Durante todo o dia, tagarela, cantava: nunca estava só. Apesar de estar habituada a receber visitantes, acabava por ficar fatigada. O seu passeio matinal provava-lhe que o seu coração apaziguado já não estava perturbado pelo amor.
"O amor já não atrapalha a minha existência." Enquanto admirava a forma como os raios de um sol esplêndido, que passavam entre as árvores ainda mergulhadas na bruma, faziam realçar o verde do musgo que atapetava o seu caminho, Kazu sentiu-se penetrada por esta verdade um pouco melancólica. Estava desde há muito tempo afastada dos pensamentos de amor. A recordação do seu último amor já ia longe. "Tornei-me invulnerável a todos os perigos do amor", dizia ela.»