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Luís Miguel Nava organizou este volume de ensaios, em 1994, ordenando-o tal como agora se apresenta aos leitores. Contrariedades várias, entre as quais a extinção da editora onde haviam sido entregues os originais, fizeram com que o livro acabasse por não ser publicado em vida do autor. Outros contratempos (como a dificuldade em encontrar os textos) adiaram de tal forma a sua concretização que só hoje, dez anos depois, temos acesso a um dos mais importantes livros sobre poesia que entre nós se escreveram nos últimos tempos. […]
Nos «Ensaios Reunidos», não deixa de se observar uma expressiva intencionalidade na divisão ternária. Na primeira parte — que não é propriamente uma introdução —, a partir de três exemplos de criadores estrangeiros, abre-se a reflexão sobre o poético. Na parte central, como se de um desenvolvimento se tratasse, há uma concentração essencial no corpus da poesia portuguesa moderna e contemporânea. A terceira parte congloba um só texto sobre o pintor Francis Bacon, nome que repercute como familiar para os conhecedores da poesia de Luís Miguel Nava e imediatamente deixa adivinhar as razões do destaque.
[…] (Carlos Mendes de Sousa)
Luís Miguel Nava organizou este volume de ensaios, em 1994, ordenando-o tal como agora se apresenta aos leitores. Contrariedades várias, entre as quais a extinção da editora onde haviam sido entregues os originais, fizeram com que o livro acabasse por não ser publicado em vida do autor. Outros contratempos (como a dificuldade em encontrar os textos) adiaram de tal forma a sua concretização que só hoje, dez anos depois, temos acesso a um dos mais importantes livros sobre poesia que entre nós se escreveram nos últimos tempos. […]
Nos «Ensaios Reunidos», não deixa de se observar uma expressiva intencionalidade na divisão ternária. Na primeira parte — que não é propriamente uma introdução —, a partir de três exemplos de criadores estrangeiros, abre-se a reflexão sobre o poético. Na parte central, como se de um desenvolvimento se tratasse, há uma concentração essencial no corpus da poesia portuguesa moderna e contemporânea. A terceira parte congloba um só texto sobre o pintor Francis Bacon, nome que repercute como familiar para os conhecedores da poesia de Luís Miguel Nava e imediatamente deixa adivinhar as razões do destaque.
[…] (Carlos Mendes de Sousa)