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Alois Vogel trabalha como vigilante do Museu dos Expressionistas de Coblença, a cidade em que nasceu. Depois de 25 anos como funcionário, começa a escrever as suas memórias: o relato de uma vida aparentemente monótona e insignificante, mas de uma intensidade assombrosa. Nessas memórias fala sobre os visitantes do museu e as vidas que lhes inventa, sobre os colegas, os mestres do expressionismo, a cerveja - e a solidão.
As confissões de Alois Vogel - tão maníaco quanto terno, e cujo olhar é de uma candura desarmante - levam-nos a descobrir o poder do diminuto, do pequeno, do pormenor e da observação. Através de uma personagem singular e anónima, Pablo d’Ors fala da busca da plenitude e do simples, e dos labirintos da mente que procura iluminação.