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No final de 1962, criava-se a Frente Patriótica de Libertação Nacional na Conferência das Forças Antifascistas Portuguesas realizada em Roma. Pela mesma altura, começava a formar-se um novo núcleo do exílio português na recém-independente Argélia, onde acabou por se instalar a delegação da FPLN no exterior.
Uma opção de inegável significado político, consentânea com dois dos temas quentes que animavam o debate travado na oposição portuguesa: a prioridade a atribuir à questão colonial e a adopção de novos métodos de luta contra a ditadura salazarista, como a luta armada.
Nos últimos dias de Junho de 1964, Humberto Delgado chegava a Argel para assumir a presidência da FPLN, quando o ambiente entre os portugueses estava já muito crispado, com graves diferendos pessoais a misturarem-se com a radicalização das posições políticas. Um conflito em que rapidamente se envolveu, acabando por romper com a Frente. Terminava aqui a primeira fase da história da FPLN.
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