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Fedra, filha de Minos e Pasífaa, é mulher de Teseu, rei de Atenas. Apaixona-se por Hipólito, seu enteado, filho de Teseu e Antíope, rainha das Amazonas. Esta terá incutido na sua sucessora a paixão pelo filho.
Hipólito não corresponde aos sentimentos de Fedra. Ele ama Arícia, uma princesa prisioneira, a quem, por razões de Estado, está impedido de se ligar. Fedra, na ausência de Teseu e julgando-o morto, revela o seu amor por Hipólito, mas Teseu regressa. A rainha tenta justificar-se e acusa o enteado de a ter seduzido. Tomado pela cólera, Teseu pede aos deuses que matem o filho. Sem conseguir viver com o remorso, Fedra suicida-se.
Esta é uma das mais importantes traduções de Vasco Graça Moura - profundo conhecedor da obra de Jean Racine, autor cimeiro da tragédia clássica francesa - que volta a estar disponível, numa edição bilingue como a inaugural. A Fedra, que marca o início da recuperação de todas as traduções de Graça Moura do teatro clássico francês, seguir-se-ão novas edições de Andrómaca e Berenice.
Pontos amarelos no exterior das páginas.