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O mundo passa por nós, estamos em diálogo constante com nós mesmos. Pensamos continuamente, interrogamo-nos. Desde a infância, sentimo-nos mais ou menos sós, não ousando confessar a ninguém os nossos defeitos. E, infelizmente, estamos mais atentos a estes defeitos do que às qualidades. Para todo o indivíduo, a pessoa mais importante, aquela com quem luta ou contacta mais, é ele próprio. A nossa felicidade e a possibilidade de formarmos uma noção relativamente do que se passa na terra dependem sobretudo de nós. Podemos afirmar que um certo conhecimento do mundo parte de nós mesmos; com o coração, o sentimento e a inteligência, somos capazes de concluir que todas as pessoas aspiram ser respeitadas. Mas isto só é possível se cada um respeitar o outro. A liberdade de pensamento, a nossa própria escala de valores, as nossas crenças, os nossos direitos não ganharão peso se não os reconhecermos nos outros.
Sinais de uso na capa. Picos de acidez no exterior das páginas.