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Vencedor do National Jewish Book Award na categoria Holocausto. A experiência política do nazismo na Alemanha representou a face mais nefasta do fenômeno identitário ao conceber - com bases étnicas e raciais - um padrão ideal e fechado de povo alemão. Padrão este que não permitia a inclusão ou a simples (co)existência daqueles indivíduos considerados diferentes, e fora dos padrões raciais nazistas, no seio da sociedade alemã do Terceiro Reich (1933-1945).
Dessa forma, um dos fundamentos da ideologia nazista foi a nítida contraposição entre aqueles que faziam parte da Volksgemeinschaft (Comunidade do Povo) e aqueles considerados como o "Outro", que, por meio de uma ação violenta e agressiva do regime nazista, deveriam não apenas ser combatidos, mas excluídos socialmente e eliminados fisicamente da comunidade nacional. O nazismo tinha como um de seus princípios fundamentais a missão de "embelezar" o mundo, que, em tempos anteriores, havia sido resplandecente em beleza.
Na ótica nazista, a miscigenação e a degeneração o teriam transformado em ruínas, e só com o retorno aos velhos ideais a sociedade poderia florescer novamente. Para isso, o regime nazista desenvolveu um imenso aparato propagandista, ideológico e repressivo tanto p ara doutrinar e enquadrar os membros da Comunidade do Povo quanto para discriminar aqueles que não se encaixavam no modelo ideal de alemão concebido pela ideologia nazista.
EM PORTUGUÊS DO BRASIL.