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Chomsky é um dos mais conceituados intelectuais americanos e, para além do seu trabalho como linguista, tem vindo a publicar uma série de livros onde pensa a política americana e a sua implicação no mundo. Muito a propósito, surge este "Iraque - Assalto ao Médio Oriente", onde reúne uma série de conferências e entrevistas em que analisa a situação actual, que leva os americanos à guerra com o Iraque. Chomsky sempre achou Saddam um ditador detestável, mas pergunta-se por que o apoiaram os EU, fornecendo-lhe inclusivamente tecnologia militar para fabricar as armas que agora o obrigaram a destruir. Nessa altura, o Iraque era um parceiro de negócios dos EU, que "controlavam" o seu petróleo, mas hoje em dia são a França e a Rússia que têm esse domínio (daí também ser mais fácil perceber a posição que tomaram os dois países).
"Uma enorme clareza de análise, uma incisiva argúcia e sobretudo uma presença constante da memória, quase sempre tão incómoda. (...) a 'rede de Chomsky é vasta, e muitas das informações que recebe, muitos dos contactos que fomenta, muitas das viagens que efectua, muito do balanço que daí resulta, escapam à informação mais 'generalizada'. Neste aspecto, constitui uma importante 'fonte' de conhecimentos." Pedro Caldeira Rodrigues, Público, Mil FOlhas, 15/03/03
"Chomsky nunca colocou no banco dos réus o povo americano, mas sim a política belicista (bem explicitada em 'Piratas e Imperadores, Velhos e Novos' e 'Iraque - Assalto ao Médio Oriente') do cartel americano da alta finaça e das grandes companhias petrolíferas, por um lado, e dos estrategos serventuários do Pentágono e dos negócios obscuros do complexo industrial-militar, por outro, estruturas de poder que constituem o núcleo duro da actual política externa dos EUA..."
Vitor Quelhas, Expresso, Actual, 8/03/03