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Este livro fala sobre um artista, pintor, modelador de sonhos.
Neste texto em que se esculpe a palavra e a ideia obtém-se o gozo da Viagem - pelo adjectivo a exalar aromas dos trópicos, pelo verbo que ensaia misturas lúdicas, pelo substantivo que leveda sentimentos.
Regenerar a Crença, que passa também por acordar o pueril que há no humano, exige passagem obrigatória pelo croché dos contos de fadas, dos mágicos ou xamãs, aqui fabrica-se esse fenómeno que eleva a tolerância ao sofrimento e sacode a descrença. Recriação de histórias, Moçambique e Angola em cenário de fundo, também metaforização do Grande Continente, o texto conjuga a lusofonia com vocábulos da Terra, num propósito explicito de preservação/enriquecimento linguístico, na procura de eficácia expressiva, decantando-se palavras que além da musicalidade carregam forte significados. Marcha para a fruição do que é realmente simples, é assim ler Cavalheiro, que também é Homem.
Mancha amarela no exterior das páginas.