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Foi um crime inesquecível: no frio mês de Novembro de 2004, em Amesterdão, um revoltado jovem holandês de origem marroquina assassinou a sangue frio o realizador de cinema Theo Van Gogh. Após o ter alvejado manteve-se calmamente junto do corpo e cortou-lhe a garganta como se fizesse parte de um ritual. Bisneto do pintor Van Gogh, o realizador tinha rodado o filme Submission, juntamente com Ayaan Hirsi Ali, somali radicada na Holanda e partidária dos direitos das mulheres contra as atrocidades do Islão. O violento homicídio chocou a Holanda, um país que proclama a tolerância e defende o multiculturalismo, sendo o ponto de partida que levou o jornalista Ian Buruma a investigar, entrevistando pessoas de vários quadrantes sócio-económicos, étnicos e religiosos sobre as manifestações de violência por parte de extremistas islâmicos. O resultado culminou num trabalho sociológico tratado segundo a perspectiva jornalística proporcionando aos leitores um livro brilhante, intimista e profundo sobre a mente de jovens fanáticos revoltados contra o país que os acolheu.