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Um perverso impotente? Sadomasoquista? Tirano narcisista? Homossexual, como o afirmam alguns historiadores? O que se sabe exactamente da vida sentimental de um homem responsável pela morte de milhões de outros? E que nos pode revelar ela sobre a sua obra de destruição? Assim sendo, as relações que teve com a camarada de partido Jenny Haug e, depois, com Friedelind Wagner, Unity Mitford ou Maria Reiter, visariam elas apenas o comércio íntimo? Quanto a Winifred Wagner e a Leni Riefenstahl, apesar de lhe não terem trazido a plenitude amorosa, não terão elas contribuído para a ascensão de Hitler, ao responderem à sua voraz necessidade de admiração? Da funesta paixão de Hitler pela sobrinha, Geli Raubal, levada ao suicídio com a idade de 23 anos, ao casamento tardio com Eva Braun, François Delpla autopsia uma vida amorosa que poderia ter sido muito comum se não tivesse sido tão casta. Questionando o mito do «Führer viril», o cerne da propaganda nazi, o autor delineia o retrato de um homem perseguido pelos seus fantasmas, encorajado pela adesão das mulheres que se entregaram ao arriscado jogo da tentação..