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Um novo romance de Baptista-Bastos, que é, também, retrato de uma geração. E de uma cidade (Lisboa). O personagem principal é, como o autor, jornalista, está a envelhecer, as saudades dos amigos e de outros tempos não o largam. É um homem só, separado, perdeu um filho. Deambula por Lisboa dos nossos dias, vai a discotecas, como os mais novos, mas não se sente bem, a recordação é algo de mais forte. Mas continua a gostar de mulheres, e mantém uma relação, digamos assim, com duas, uma mais velha e uma mais jovem, jornalista como ele, e que o encoraja para escrever as memórias do “seu tempo”. Um livro sobre a perda. Um belíssimo (comovente?) retrato do artista quando velho jovem.
“(...) é notável (e reconfortante) a líbido que este livro transpira, a permanência viva do desejo que é também uma manifestação obviamente estética. (...) é um livro interessante, fluido, que se lê muito bem (...). Um livro de uma honestidade tocante.”
Pedro Mexia, Dna, 25/1/03