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"O símbolo dá que pensar". Com esta fórmula se encerrava, em 1961, a Symbolique du Mal. Os ensaios de hermenêutica aqui reunidos, ainda que dispersos por dez anos e compostos conforme exigências de circunstância, cobrem com uma espécie de "manta de retalhos" o espaço de conflitos assim esboçado.
Um primeiro foco conflitual situa-se no cerne das discussões contemporâneas sobre o "estruturalismo" e a "morte do sujeito". O problema do duplo sentido conduz à encruzilhada de uma semiologia apoiada sobre a linguística estrutural ligada, ela própria, a uma teoria da frase ou instância do discurso. Neste ponto, foca-se o debate sobre a psicanálise, sobre a "arqueologia" e a "teologia" do sujeito, aberto no Ensiao sobre Frued (1965). Tanto num lado como no outro, a filosofia da reflexão deve ser reconstruída, alongado o desvio pelas estruturas, o sentido objectivo, o mundo anónimo da cultura, incorporado o momento abstracto e impessoal da língua, ao acto da fala e ao seu poder reflexivo.
Com sinais de uso na lombada, assinatura e pontos amarelos no exterior das páginas.