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Passando pela infância, o primeiro amor, os estudos em Coimbra, amizades, livros e viagens, esta obra representa, como afirmou Ruben A. numa entrevista ao Diário Popular em Julho de 1965, «uma necessidade urgente de arrumar a minha vida sentimental, de ver a novela que dentro do meu ser transporto. A forma autobiográfica é a mais pura do romance, a criação permanente de um estado de espírito que traz presentes os fantasmas que se acolheram no sótão da sensibilidade».