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Datado de 1995, este livro faz parte da última fase da obra de Eugénio de Andrade. A este propósito, diz-nos Carlos Mendes de Sousa no prefácio à presente edição: «Uma nova paisagem semântica e rítmica é-nos dada a ver […], em concreto nos livros escritos a partir da década de 90. Tematicamente impõe-se a emergência da velhice, a passagem do tempo sobre o corpo, a par de uma visão apaziguada dos dias iluminados pelo brilho da memória, no quadro de um quotidiano referenciável, de uma paisagem claramente reconhecível. Destaca-se ainda uma distinta musicalidade mesmo quando o fim último é o da busca incessante de uma linguagem transparente face à pulsação do real.»