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Do diretor do Arquivo Histórico da Secretaria de Estado do Vaticano, esta obra inclui revelações e documentos inéditos. O que sabia Pio XII acerca das atrocidades cometidas durante a guerra e quando foi informado delas?
A Santa Sé terá feito tudo o que estava ao seu alcance para ajudar as vítimas da barbárie nazi? Em 2 de março de 1939, o cardeal Eugenio Pacelli foi eleito papa, assumindo o nome de Pio XII. Coube-lhe, portanto, a tarefa de liderar a Igreja nos anos terríveis da Segunda Guerra Mundial. Quando o conflito terminou, Pio XII foi saudado como o salvador de Roma: políticos e personalidades do mundo judaico foram unânimes em elogiar a sua atuação durante esses anos difíceis. Pouco depois, no entanto, começou a espalhar-se a acusação de silêncio: segundo esta, ao não se pronunciar sobre o horror dos campos de concentração, Pio XII teria sido cúmplice dos nazis. A polémica em torno da figura de Pio XII manteve-se até hoje, dividindo opiniões entre fiéis e estudiosos. Em 2020, o papa Francisco abriu o arquivo do Vaticano, permitindo que documentos desse período pudessem ser consultados e que se esclarecesse de uma vez por todas a posição do papa e da Igreja Católica face ao nazismo. Johan Ickx, diretor do Arquivo Histórico da Secretaria de Estado do Vaticano, que preserva o tesouro político da diplomacia da Santa Sé, baseou-se em provas documentais autenticadas para reconstruir os acontecimentos protagonizados por Pio XII e pelos seus colaboradores mais próximos — o Gabinete. Um livro único, inédito e revelador sobre um dos períodos e uma das personalidades mais polémicas da Igreja Católica.