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Novo romance de Clara Pinto Correia, ou como lhe chama a autora, «romance histórico altamente heterodoxo», já que anda a meio caminho entre a ficção e a história da ciência, uma mistura perfeita para uma romancista bióloga. Temos por um lado a história de um professor da Universidade de Stanford e por outro histórias de monstros de várias espécies, que teriam aparecido em vários lugares, e que eram contadas em folhas volantes, distribuídas pela cidade de Lisboa, no início do século XVIII, e onde muitos viram um prenúncio de grande desgraça, o terramoto que em 1755 assolou a capital portuguesa. Chuck, o professor, vive a angústia de quem investiga: muitas perguntas e poucas respostas; até que um dia se depara com as tais folhas ( incluídas no livro junto com os desenhos dos monstros), que o acompanharão até ao final da história. Diz Clara Pinto Correia, em entrevista à "Visão": « A história da ciência também se ocupa de monstros. Toda a gente que estuda história do conhecimento, estuda a literatura de monstros. Este livro é, fundamentalmente, um livro sobre Deus. E a ciência é apenas uma máquina de accionar perguntas.»