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Este livro é o resultado de uma investigação realizada no norte de Moçambique onde a presença do Islão foi, e continua a ser, profunda e persistente. A partir do final do século XIX, os porta-vozes desse Islão tiveram que dialogar com a administração colonial, cujo discurso oscilava entre a tolerância a certos usos e costumes praticados pelos chamados indígenas e a sua assimilação aos valores culturais portugueses. O autor, que ao percorrer locais de culto, mesquitas e madrassas, entrevistou lideres muçulmanos daquele país, analisa as consequências contemporâneas desse tenso e problemático diálogo, no entanto, aberto à possibilidade de recíprocas compatibilidades.