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Se o 11 de Setembro de 2001, constitui uma espécie de charneira paradigmática entre os dois últimos séculos, o pensamento, esse, parece estar ainda prisioneiro de uma concepção ultrapassada do mundo, inibido pelo espectáculo mediático que o simplifica, o rejeita ou perverte. Evoca-se o niilismo, a «perda de sentido», o desaparecimento dos valores ou o choque das civilizações. Esta grande crise de valores, que revolveu estes dois últimos séculos, desemboca em múltiplas incertezas. A questão central da educação, num mundo flutuante, flexível, em que dominam os valores do consumismo e onde as trocas são efémeras, pode ter lugar? O Século XXI proporcionará a criação de novos valores? Que impacte terão a mundialização e as tecnociências nos valores e na diversidade cultural? Perante estes desafios que respostas há a dar, que valores propor?