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Da Europa ao sul de África, da Guatemala à Indonésia, do Camboja ao Darfur, o genocídio tem sido mais mortífero que a própria guerra, sendo utilizado pelos seus perpetradores como estratégia política deliberada para acabar com milhões e milhões de vidas humanas. E até agora nada tem sido eficazmente feito para prevenir ou pôr termo a este fenómeno.
Mesmo quando as Nações Unidas, em 1948, aprovaram a Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, pensando os seus líderes que seria uma resposta eficaz ao problema, o genocídio persistiu ao longo das últimas décadas. Daniel Jonah Goldhagen põe em causa aquilo que julgamos saber sobre o genocídio, começando por questionar como o deveríamos definir: como apenas uma parte de um problema maior chamado "eliminacionismo". Propõe, através de novos argumentos, provas e formas de compreender os seus elementos: as condições que permitiram o surgimento do fenómeno e mecanismos essenciais; e como o genocídio e o eliminacionismo podem ser prevenidos.
Tal como Os Carrascos Voluntários de Hitler esta obra de fôlego, tendo por base uma pesquisa de mais de dez anos, conduz os leitores ao coração desta prática desumana e proporciona um novo olhar sobre como percebemos o genocídio e o eliminacionismo.