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Vivemos num país em que o sistema educativo, em vez de revelar vocações e desenvolver capacidades, quase sempre desmotiva a curiosidade, castiga o espírito crítico, não é capaz de reforçar a natural alegria de descobrir e aprender.
Quem sempre detestou a matemática, isto é, sempre teve uma ideia errada sobre o que a matemática podia ser, não poderá deixar de encantar-se com este conjunto de ensaios onde, numa linguagem admiravelmente coloquial, se transmitem informações centrais sobre teorias complexas .
Abrangendo um leque que inclui, entre outros, temas como as simetrias cósmicas, a antimatéria, a geometria plana e os números racionais, Michael Guillen ultrapassa a fronteira dos quadros cheios de equações para conduzir o leitor a uma dimensão desconhecida do pensamento matemático. Nessa dimensão, onde os modos de pensar o espaço, o tempo e a realidade alterarão, decerto, a nossa compreensão do quotidiano, o matemático é um «artista da imaginação», cujos triunfos e contrariedades se revelam em cada um destes ensaios.
"Pontes Para o Infinito" é uma obra cheia de imaginação e rigor, escrita por um especialista que é capaz de tornar absorvente e mesmo poético aquilo que, antes, poderia parecer impenetrável e prosaico.