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Em média, e em praticamente todas as sociedades do mundo, os homens vivem menos sete anos do que as mulheres, quase uma década. As razões, muitas ainda desconhecidas ou mal estudadas, podem ser de diferentes origens. A autora, médica, achou que estava na altura de pensar na natureza das vulnerabilidades dos homens. Serão biológicas, ou seja, inatas e inalteráveis, ou uma função dos papéis sociais que os homens desempenham e da forma como os desempenham?
A resposta, infelizmente para os homens, passa por todas essas possibilidades. Parte das suas fragilidades são consequência da biologia, outras vêm com a educação e a socialização. Os homens são treinados para não se queixarem, para ignorarem a dor e os ferimentos e nunca se recusarem a desempenhar as tarefas socialmente mais perigosas.
Do útero à velhice, da educação às doenças, este livro mostra todos os perigos que potenciam as fragilidades masculinas e orienta-os para uma vida melhor e mais longa.