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Este trabalho dedica-se à definição daquilo que habitualmente se designa como crítica, quase sempre entendida como crítica literária, optando pela designação «discurso crítico» para caracterizar um modo de intervenção público próprio de sociedades modernas. O primeiro volume aborda a evolução da noção de «crítica» durante a modernidade. Combinada com a exposição de História da Filosofia, faz-se um comentário a correntes influentes na análise da modernidade, inserindo assim uma perspectiva mais alargada, comum às ciências humanas e sociais, neste trabalho de história das ideias. Dado o tema, privilegia-se uma perspectiva europeia e não especificamente portuguesa. O segundo volume pretende apresentar uma perspectiva sobre o ideário daqueles que, ao longo do século XX português, defenderam como críticos a europeização da sociedade portuguesa. As mudanças na função social da crítica, da própria concepção e prática da crítica são o objecto deste livro, sem pretender solucionar o que não carece de solução nem reduzir tudo o que intelectualmente se fez à crítica.