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“Tinha o vento contra a cara e as nuvens e as ondas do mar por conta própria. Sofria muito de amores e não havia amor q eu durasse que não magoasse. Jurava-me que um dia viria a não ser eu, sem saber o que dizia, sem antecipar a ilusão. Para me vingar de quem não gostava de mim, em primeiro lugar da minha mãe. E agora a dor de ser já quem se não queria, ultrapassada a irremediável distância que vai do desejo ao seu fim, sem nada mais poder adivinhar. Saudades de mim. De quem nunca fui.”