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Quando se iniciou o cerco de Sarajevo, sua cidade natal, Aleksandar Hemon estava de visita aos Estados Unidos e teve de aí permanecer.
É pois natural que este seu primeiro livro misture, de um modo perturbante, a realidade e a ficção, o humor e o horror – espelhando, afinal, uma realidade trágica que ele só pôde seguir através das imagens da CNN. Já o compararam a Conrad, a Kundera e a Nabokov. Mas o que é certo é que esta espécie de autobiografia fragmentada, dolorosamente cruel e assombrosamente inventiva, o tornam uma das grandes revelações deste princípio de século.