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Por uma década do século XVII, uma mulher comandou a Igreja Católica através de seu cunhado e suposto amante, o papa Inocêncio X. Articulando assuntos de política internacional, travando guerras e patrocinando os maiores artistas barrocos de Roma, Olimpia Maidalchini mostrou-se uma mulher de extremo poder e fez fortuna com o ouro do Vaticano.
Descendente de uma família sem muitas posses, aos 15 anos ela escapou dos confins do convento, Olimpia jurou que nunca mais seria pobre, indefesa e submissa de novo. Casando-se pela primeira vez por dinheiro e pela segunda por um título da nobreza, ficou viúva duas vezes e, virtualmente sozinha, colocou o indeciso cunhado no altar da Basílica de São Pedro.
Ela acabou por tornar-se figura fundamental na instituição mais poderosa do mundo, a Igreja Católica – que proíbe veementemente mulheres de ocupar posições de liderança. Por mais de uma década no século XVII, no entanto, Olimpia foi tão poderosa quanto seu cunhado, o Papa Inocêncio X, conhecido por ser um tanto indeciso. Ela nomeava cardeais, negociava com embaixadores e se servia de boa parte do tesouro dos Estados Pontifícios.
Oculta por quase quatro séculos, o best-seller Senhora do Vaticano investiga a história do poder absoluto de uma mulher sobre a Igreja. Contra todas as expectativas, Olimpia Maidalchini tornou-se uma mulher de poder e sacudiu as bases do catolicismo. Admirada, odiada, invejada e temida, ela era uma mulher inteligente, ambiciosa e astuta num mundo dominado pelos homens. O cardeal Alessandro Bichi, em 1644, chegou a afirmar: “Acabamos de eleger uma papisa.”
EM PORTUGUÊS DO BRASIL.