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Sobreviventes narra a história da cultura pop/rock em Portugal desde o pioneirismo de 1960 (Zeca do Rock, Daniel Bacelar, etc.), e consequente progresso ao longo das duas décadas seguintes (Sheiks, Quarteto 1111, Sérgio Godinho, Banda do Casaco, etc.), até à explosão de 80 e maturidade artística de início dos anos 1990 (Rui Veloso, UHF, GNR, António Variações, Xutos & Pontapés, etc.).
Traça também necessários cruzamentos histórico-culturais, habitualmente esquecidos, entre a cultura pop/rock e importantes caminhos artísticos como o da Renovação da Canção Portuguesa (José Afonso, José Mário Branco, etc.), da música africana, ou da chamada canção ligeira.
Nesta obra, nem as aventuras de João Ricardo com os Secos e Molhados, no outro lado do Atlântico, são subestimadas.
Sobreviventes apresenta ainda uma narrativa paralela de constante confronto entre manifestações musicais, sociológicas e políticas de Portugal com contextos paralelos pelo mundo fora.
Sheiks coabitam com Searchers e Beatles; José Afonso divide páginas com Seeger ou Dylan; Xutos e UHF partilham parágrafos com Sex Pistols ou Clash. Sobreviventes, cujo título se inspira no primeiro álbum de Sérgio Godinho, é uma narrativa clara, cronológica, crítica e personalizada.
Inclui prefácio de António Manuel Ribeiro e posfácio de António Avelar de Pinho, contando também com notáveis testemunhos exclusivos de protagonistas da história, como Daniel Bacelar, Sérgio Godinho, Carlos Mendes, ou Tóli César Machado.