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Nesta obra incontornável, H. D. F. Kitto, um dos mais reputados estudiosos da Antiguidade Clássica, não se limita a registar como evoluíram a forma e o estilo do drama grego a partir de uma análise minuciosa das peças sobreviventes dos três grandes tragediógrafos, mas dispõe-se também a compreender as razões que determinaram tal evolução.
Com esse propósito em mente, oferece respostas para perguntas como: Porque introduziu Ésquilo o segundo actor? E Sófocles o terceiro? Porque são alguns dos enredos de Eurípides tão maus e outros tão bons? Porque a caracterização das personagens difere tanto nos três autores?
Kitto defende que, apesar de lidarem com questões morais e intelectuais, os tragediógrafos são acima de tudo artistas, pelo que a chave para a compreensão da tragédia grega tem de passar pela compreensão da concepção trágica de cada peça. Nas palavras de Kitto: «Devemos perguntar o que é que o dramaturgo está a tentar dizer, não o que de facto diz sobre isto ou sobre aquilo.» Kitto transmite como nenhum outro crítico o esplendor artístico e literário dos dramaturgos gregos.