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A maioria dos marroquinos – dois terços -, da cidade ou do interior, tem as raízes na língua e na cultura berberes, o povo original. Cerca de quarenta por cento fala berbere – tamazigh -, que, por sua vez, se desdobre em múltiplas variantes. A palavra berbere deriva do termo bárbaro, nome dado aos habitantes do Magreb pelos romanos, que ali chegaram muitos séculos antes dos árabes. Mas a verdade é que o nome que reivindicam é o de imazighen: “homens livres”. Mouna, a jovem berbere de Um Inverno em Marraquexe, quis ser uma jovem mulher livre, dona de si própria e das escolhas – para o bem e para o mal. A sua aventura – ou aquele momento da sua aventura - desenvolve-se ao longo de uma novela em que ferve o mundo das ambiguidades e das tensões latentes. É a aventura da mulher marroquina de hoje, heroína consciente e determinante, na sociedade que se transforma, preservando a identidade fabulosa. Qual o fim de Mouna?