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Um Tocqueville dos Tempos Modernos. Uma obra imprescindível.
Para onde vai a América? Em direcção ao destino imperialista que predizem os que a odeiam? Em direcção ao horizonte democrático que encarna aos olhos dos seus amigos? Ninguém fica indiferente perante este país colossal e ferido, contraditório e proteiforme, este país-conceito cujos símbolos, nobres ou infames, estão sempre presentes, sob a batuta da imprensa internacional. Numa tentativa de compreender a nova América, Bernard-Henri Lévy foi convidado pela revista Atlantic Monthly a refazer, 172 anos depois, os passos do seu conterrâneo Alexis de Tocqueville que, em 1831, sob o pretexto de estudar o sistema presidiário, analisou todos os aspectos da sociedade americana, viagem que deu origem ao seu conhecido livro Da Democracia na América.
Durante um ano, entre a campanha eleitoral que reelegeu George Bush, em 2004, e o Verão de 2005 quando o furacão Katrina assolou Nova Orleães, Bernard-Henri Lévy percorreu mais de 20.000 kms de norte a sul do país visitando muitas prisões, entre as quais Guantánamo, entrevistando ricos e famosos como Woody Allen, Warren Beatty, Sharon Stone, Norman Mailer, George Soros e seguindo os passos de personalidades que tanto vincaram a América como Hemingway, Jack Kerouac ou Martin Luther King.
Vertigem Americana é um livro flexível e caloroso num registo perspicaz e divertido que medeia entre o jornalístico e o raciocínio filosófico.