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Estas linhas de uma nostalgia pungente de Alexandra David-Néel celebram, ao mesmo tempo, os altos planaltos tibetanos e os confins do noroeste da China Himalaia. China e Tibete são realmente os países predilectos da conhecida exploradora. Percorreu-os aos milhares de quilómetros por selva, estepes ou solidões geladas, a pé, de iaque ou de mula, a maior parte das vezes por caminhos inexplorados. Alexandra David-Néel relatou estas viagens numa série de livros inesquecíveis. O primeiro começa em Fevereiro de 1921, quando Alexandra empreende o louco projecto de ir a Lhassa, a cidade santa empoleirada sob o tecto do mundo, a pé, disfarçada de mendiga.
A sua última aventura acaba em 1946 quando, famélica e em farrapos, escapa aos horrores da guerra sino-japonesa. Em qualquer dos relatos destas viagens, o leitor descobrirá na sua totalidade a acuidade do olhar, a profundidade da reflexão, o humor, enfim, tudo o que faz o imenso talento daquela a quem chamaram "a mulher das solas de vento".
Pontos amarelos no exterior das páginas.