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Desde os 17 anos, quando teve seus primeiros encontros sexuais, Catherine Millet passou a viver as fantasias que desde cedo alimentava de relacionar-se com muitos homens - e eventualmente também mulheres - simultaneamente. Nos lugares mais insólitos - clubes privados, à beira de estradas, bancos públicos, além de casas particulares - ela viveu fartamente o que se poderia chamar (sem ranço moral) de "sexo pelo sexo", ou seja, o sexo sem qualquer tipo de vínculo sentimental: o sexo numérico, consecutivo, anônimo, sem preâmbulos, sem romance, puro prazer. Suas descrições de cenas sexuais são precisas, quase distanciadas. (...) Não há em seu relato traços de exibicionismo gratuito ou tentativa de psicologizar as experiências vividas. Apenas narra o amor físico, como tem se apresentado para ela, em todas as suas formas e possibilidades.