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Num hotel da Côte d’Azur, no princípio do século, num grupo de ricos viajantes, o caso de uma respeitável mulher que abandonou o marido, domina a discussão.
Uma distinta senhora de meia-idade, inglesa, acaba por fazer uma confissão sobre as 24 horas mais importantes da sua vida: após a morte do marido, fizera uma viagem pela Europa para escapar à solidão e um dia, ocorrido décadas atrás, conheceu e apaixonou-se por um jovem que havia perdido tudo no jogo e que pensava em suicídio. Este encontro acaba por mudar a sua vida para sempre.
A linguagem das mãos, neste caso de um jogador, é descrita magistralmente.
Sigmund Freud tinha predilecção por este romance, um dos mais difundidos de Stefan Zweig, onde este demonstra sua habilidade para mergulhar na existência alheia e aborda temas que lhe eram caros e que permanecem actuais, como compulsão, obsessão, paixão e… solidão.