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António José Forte [Póvoa de Santa Iria, 1931 - Lisboa, 1988]
António José Forte nasceu em 1931, na Póvoa de Santa Iria, e morreu em Lisboa, no ano de 1988. Foi empregado de escritório numa empresa de metalomecânica até 1960, e, nesta data, começou a trabalhar na Divisão de Documentação dos Serviços de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian, serviço em que se manteve até à sua morte.
Defensor e praticante do surrealismo, a que chama «estrada sem fronteiras», considera a poesia a arte de traduzir em palavras a possibilidade do absoluto. A sua obra, discreta e breve, foi publicada em jornais e revistas, como Correio do Ribatejo, Diário de Lisboa ou Colóquio-Letras. Os seus poemas para adultos estão hoje reunidos num volume: Corpo de ninguém.
É autor de uma colectânea de poesia para crianças: Uma rosa na tromba de um elefante. Estes poemas, de conteúdo e forma variados (de entre as muitas formas usadas, refira-se, por exemplo, a forma paralelística), vão desde o jogo de palavras, em que o sentido está praticamente ausente, ao poema narrativo.