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Situar Maria Gabriela Llansol no panorama da literatura portuguesa é um acto de grande dificuldade porque ela, pela quase radical originalidade e diferença da sua escrita, se coloca, uma vez mais, na fronteira dessa paisagem. Também por isso, o discurso que esta obra suscita está dividido, sem meios termos, entre a declaração pura e simples de incompreensão e a do mais puro e absoluto fascínio: «estamos nesse ponto em que a escrita salva, redime, sustenta o bruxulear de uma luz, abre a vacilação de um caminho, e a literatura, essa, já começou a ficar para trás. (Eduardo Prado Coelho).