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António Arnaut [Cumieira, Penela, 1936 - Coimbra, 2018]
Poeta, ficcionista, ensaísta e advogado.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra (1959). Participou activamente, desde estudante, nos movimentos de oposição à ditadura: pertenceu à Comissão Distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado (1958), foi arguido no processo resultante da «Carta dos Católicos» a Salazar (1959) e candidato a deputado pela Comissão Democrática Eleitoral (CDE), pelo círculo de Coimbra, nas legislativas de 1969. Militante da Associação Socialista Portuguesa desde 1965, foi co-fundador do Partido Socialista, de que foi dirigente até 1983, ano em que abandona a política activa.
Após o 25 de Abril de 1974 foi presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Penela, deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, de que chega a ser vice-presidente. Ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional (1978), ao seu nome ficou ligada a Lei do Serviço Nacional de Saúde, sobre que, nesta data, reflectirá em obra assinada, também, por Mário Mendes e Miller Guerra.
Exerceu diversos cargos na Ordem dos Advogados, fundando, em 1995, a Associação Portuguesa de Escritores Juristas, de que é presidente. É membro do Conselho Superior de Magistratura.
Coorganizou as antologias Imaginários Portugueses: Antologia de Autores Portugueses Contemporâneos (1992) e Cântico em Honra de Miguel Torga (1996). Tem prontos para publicar um romance e dois livros de poesia. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999