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Em dez anos de crise bancária a classe política portuguesa começou por nacionalizar e garantir bancos falidos; mudou de posição prometendo obrigar os banqueiros e os investidores a pagar pelos seus erros.
Mas na fase final, o Governo, a Presidência da República, o Parlamento e o Banco de Portugal acabaram por contornar o passado e obrigaram os contribuintes a assumir de novo praticamente todos os custos.
As consequências do regime político que Ricardo Salgado moldou à sua maneira, com o apoio dos outros banqueiros, voltaram a pesar fortemente nos bolsos dos portugueses, que são obrigados a pagar as dívidas deixadas na banca nacional pelo menos durante os próximos 40 anos.
Uma história em que nenhum político, regulador ou banqueiro é inocente, mas uns são mais culpados do que outros.