CABRA CEGA

(...) O comboio para. Marat vê rapidamente as horas no relógio de pulso. Está atrasado. Levanta-se bruscamente. Olha a mulher erguendo as sobrancelhas com um ar desolado, faz uma careta gentil, semi-sorriso, encolhe os ombros e salta para a plataforma mesmo na altura em que a porta fecha.

«Nunca antes da guerra eu teria largado uma desconhecida que me excitasse até este ponto, fosse mesmo para uma entrevista com um ministro.» (...)