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Junho de 1760, na província de Aragão, Norte de Espanha. O rapaz era feliz; os dentes brilhavam-lhe, muito brancos, num sorriso de manha satisfeita. Que boa, que excelente farsa! Mas, também, que sorte inesperada as pessoas ricas terem semelhantes ideias: dum camponesito rude querer fazer um retratista! Um disparate, sem dúvida: mas ele tinha sabido, habilmente, encorajar o projeto. Dali em diante nunca mais mondaria aqueles malditos nabos; nem se levantaria de madrugada; nem recolheria o gado pelas frias noites de Inverno (...)