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Havia rosas vermelhas na banca do tribunal; dir-se-iam manchas de sangue. O juiz era um velho; tão velho que parecia ter vencido o tempo e ultrapassado a hora da morte. No rosto e na voz, recordava um papagaio decrépito e, nas mãos secas, avultavam as veias azuladas. (...) O juiz presidia, havia já três dias, àquela abafadiça audiência e isso sem revelar indícios de cansaço. (...)