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Às dez horas e vinte e sete minutos um pequeno avião pousava no aeroporto da selva de Homalin, no norte da Birmânia. Era um chocolateira velhgíssima e de aspeto muito frágil, pintada de encarnado vivo. O piloto que o conduzia devia ser um homem muito corajoso, pois voar num objeto como aquele sobre florestas, serras, correntes e pântanos ainda não explorados, pressupunha uma grande segurança, ou simplesmente a proverbial calma asiática e a certeza de que a vida mais tarde ou mais cedo terá que acabar, mas que a ninguém é dado escolher a maneira de morrer. (...)