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O que eu defendo é o amor inteiramente assumido; entrevejo uma erótica nova, desconhecida até agora entre os sexos; o amor dos sexos nada mais é que um dos modos de libertar-se da dualidade em que se fragmentou o ser original; um sistema de amor só merece este nome caso faça aparecer a ligação entre o desejo físico de um corpo determinado e o desejo metafísico de reconstituir a Unidade perdida; o casal moderno, sem rejeitar os avanços do nosso tempo, deveria reassumir os mitos gerados pela fusão sexual; seria uma ventura de verticalidade, aos menos tao apaixonante como a dispersiva horizontalidade de D. Juan. (...)