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Era no Teatro da Trindade, representava-se o Barba Azul. Tinha começado o segundo ato e o coro dos cortesãos saída, recuando em semicírculo, com os espinhaços vergados, quando, num camarote sobre o balcão, à esquerda, o ranger ferrugento de uma fechadura perra, uma cadeira arrastada, fizeram erguer, aqui e além, alguns olhares distraídos. Uma senhora alta, de pé, desapertava devagar os fechos de prata de uma longa capa de seda negra forrada de peles escuras (...).