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Quando se tem poderes sobrenaturais, é-se alvo de perseguições.
Não há fogueiras hoje como as da época da Inquisição. O fogo hoje vem da boca do ser humano, de suas atitudes e ações, prontos para destruir e tornar em cinza o alvo de sua perseguição.
Geórgia é exemplo desse comportamento e atitude de que é vítima, ao tentar salvar de uma acusação seu amigo, que ela crê inocente. Não mede esforços para atingir seu objetivo: descobrir um criminoso perigoso, aparentemente inocente, e para tal torna-se parceira do delegado de polícia que nela quer confiar, pelo fato de ter sido bem sucedida anteriormente ao descobrir um cadáver enterrado pelas mãos de estupradores e homicidas.
Hábitos estranhos para a maioria, como caminhar de madrugada pelas ruas, encontrando-se e conversando com gatos perdidos, fazem de Geórgia uma figura estigmatizada como misteriosa e danosa. Por acaso, começa uma amizade com um padre que a compreende e admira, mas que, inexplicavelmente, de um momento para outro, passa a evitá-la e repudiá-la, deixando-a profundamente intrigada.
Entretanto, um crime ocorre, e faz com que muitas pessoas sejam envolvidas. Um crime sem suspeitos. Uma trama se faz para comprometê-lo ainda mais.
Algumas manchas amarelas nas primeiras paginas.