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Todo o discurso das minhas palavras está impregnado dum tom profético, indissociável da posição assumida pelo pregador do Evangelho.
Os termos “profecia”, “profeta” e “profetismo”, andam associados, entre o povo, porque mal informado e mal esclarecido , à ideia de conhecimento ou especulação do futuro.
Ora isso pertence ao campo da adivinhação, da quiromancia (leitura da “sina”, baseada na fisiologia das mãos) e da futurologia, com todos os inconvenientes e fraudes mentais a elas associados.
A profecia, porém, é um dom indispensável àqueles que se ocupam da pregação do Evangelho, e consta, essencialmente, de duas partes distintas: uma, que põe a nu e denuncia a perversidade do mal, do erro, da mentira, do pecado e do crime; e outra, que exalta, proclama e defende o bem, a verdade, a virtude, o amor e a graça de Deus.
Trata-se, afinal, dum processo crítico, que não degenera em criticismo negativista, mas que é isento, recto e justo; que, sendo imparcial, atribui a cada um aquilo que merece, de acordo com o seu comportamento, e segundo o valor das suas obras; que, enfim, debela e extirpa o mal, e dá o mérito e o prémio ao bem.
Nunca lido.