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Edviges Stout é uma mulher frágil e doente, que dirige com mão de ferro o Grupo Azygus, uma instituição financeira cujos lucros se destinam a filantropia - o que pode ser uma fachada para negócios obscuros. Suspeita que alguém a quer matar e, para o impedir, contrata o detetive Mário França, o maior detetive do mundo, com escritório no Porto, no Muro dos Bacalhoeiros. Ao mesmo tempo, quer saber a verdadeira história do seu pai, Herald Stout, passageiro incógnito num bombardeiro inglês despenhado na praia de Vila Chã, durante a Segunda Guerra Mundial.
A investigação irá cruzar-se com acontecimentos do passado e do presente, como a passagem por Vila do Conde do casal de pintores Sónia e Robert Delaunay, e a sua relação com os surrealistas portugueses; o despenhamento de um bombardeiro inglês na praia de Vila Chã; a misteriosa morte do campeão do mundo de xadrez, o grande mestre Alekhine, num hotel no Estoril; a possibilidade de exploração petrolífera da costa do Algarve.
As personagens desta história exibem vaidades e técnicas de ascensão social que retratam os tempos modernos. Outros são tipos sociais característicos da cidade ou dos lugares da ficção, desde a merceeira, a senhoria, o lojista chinês, os miúdos da Ribeira que saltam da ponte D.Luís para o rio Douro, aos pescadores de Vila Chã.
Publicado em Portugal, Itália e França, vencedor do Prémio Caminho de Literatura Policial, finalista do Prémio Violeta Negra do Festival de Literatura Policial de Toulouse, apelidado pelo conceituado jornal L’Express como “Lê Sherlock Holmes du Sud”, o detetive Mário França vê-se confrontado com o maior desafio da sua carreira: sete crimes, sete janelas com vista para a morte. Será ele capaz de desvendar uma longa série de crimes perfeitos e impedir uma chacina durante o lançamento do fogo de artifício no rio Douro, nas festas de S. João?
Em bom estado, sem marcas de uso e sem dobras.