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Há já algum tempo que ele não me agredia, o que me convencera de que finalmente o pesadelo tinha acabado. Não podia estar mais enganada. O meu marido pegou-me no braço para me levar para a cozinha. Não percebia o que ele queria e honestamente nem imaginei que ele me pudesse bater. Afinal estavam pessoas em casa. Assim que passámos a porta da cozinha agarrou-me na cabeça e bateu com ela na parede. Duas, três vezes. Desatei a gritar. Ele irritou-se ainda mais. Começou a dar-me pontapés, apertou-me o pescoço, ao mesmo tempo que me insultava, estava fora de si. Saiu, fui para o hospital. Quando ele chegou a casa, fingiu que nada tinha acontecido, como sempre fazia e eu congelava de medo.