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De mistura com edições pirateadas das obras mais em voga nas esferas de maior poder de compra, surgiram nos inícios do século XX outras, quase sempre anónimas, que ou imitavam os escritos de autores famosos ou propunham relatos conformes às conhecidas apetências dos menos abastados. A Imprensa, em meados do século XIX, apercebeu-se igualmente desse imperativo e entrou de fornecer a assinantes e leitores avulsos romances truculentos, servidos às fatias e com continuação prometida, meses a fio, "para o próximo número". Foi o despontar, por um lado, da edição popular - em brochuras adquiríveis com o dispêndio de uma só moeda de menor valor de quantas havia em circulação - e do "romance-folhetim".