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Em O ocaso dos Pirilampos, romance angolano detodas as interrogações, ouve-se uma voz que se confessa. É a voz do protagonista, senhor de um poder absoluto sobre a vida e a morte dos seus súbditos. "A vontade de possuir o outro é retangular como o íman, o desejo e a cola. A vontade de agredir é quadrada co o o martelo..."
Vencedor do Prémio Literário Sagrada Esperança 2013, segundo romance de Adriano Mixinge, o primeiro publicado em Portugal, o Ocaso dos Pirilampos não teme visitar os lugares do crime: " os lugares do crime são sempre lugares de pressa, de inquietação, de arrepio e eu adoro-os."
Um romance angolano com uma dimensão universal. Estão aqui todas as angústias do homem contemporâneo.